Uma Breve História do Budismo – Parte 4

  1. O Budismo na China – Parte II

 

Estes monges visitaram a Índia por livre vontade, para aprender o sânscrito e trazer para casa as escrituras por eles escolhidas, e tiveram papel importante nos trabalhos de tradução das mesmas.

O mais importante deles foi Hsuan-chuang, cuja notável habilidade linguística e cujo eficaz e consciente trabalho fizeram com que os trabalhos de tradução das escrituras, na China, alcançassem outro apogeu.

As obras dos primeiros tempos feitas por aqueles representados por Kumarajiva são chamadas as “Velhas Traduções”, e as obras de Hsuan-chuang e dos últimos tradutores são chamadas as “Novas Traduções” pelos estudiosos budistas nos últimos períodos.

Baseando-se nos inúmeros volumes das escrituras budistas que foram traduzidas do sânscrito, a tendência do pensamento e das atividades religiosas desses homens letrados foi pouco a pouco se adaptando à cultura chinesa. Daí a clara manifestação da natureza racial, das necessidades e das esperanças do povo chinês.

Os vacilantes ensaios que os monges empreenderam no campo metafísico, em relação à “não-substancialidade” e principalmente no que diz respeito ao Prajna (Sabedoria) dos Sutras, foram uma manifestação desta tendência. Posteriormente, abandonaram a assim chamada “Escola dos Sábios” ou o Veículo Antigo e voltaram sua atenção ao “Mahayana”, o Grande Veículo.

Além disso, com a escola Tendai, esta tendência ganhou importância e notabilidade, e com o aparecimento da escola Zen, ela alcançou o seu auge.

 

Referências:

BUKKIO DENDO KYOKAI; A DOUTRINA DE BUDA – 17ª EDIÇÃO – SÃO PAULO, SP; 2014.

 

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