As Horas Mortas

As Horas Mortas, de Monge Kōmyō Sensei – Lançamento de nova edição.

 

Este livro reúne poemas e pensamentos e foi publicado a primeira vez em 2016. Ele está organizado em duas partes, uma chamada “Sentir”, na qual estão reunidos poemas, com destaque para a série “Poema para as Horas Mortas”, que inclui vinte e duas peças poéticas. Poemas e textos não se encontram necessariamente em ordem cronológica (com exceção da série “Poemas”), mas puramente por escolha pessoal.

A segunda parte se chama “Pensar”, e reúne alguns ensaios meus, com destaque para o conto “O Hóspede da Caverna”, criado em 2006, mas revisado em 2015. Embora este conto faça parte de meu primeiro esforço literário independente, o livro “O Hóspede da Caverna”, penso que o texto merece ser revisitado e apresentado mais uma vez aos leitores. Espero que gostem.

Todo este livro fala sobre minha prática zen, ainda que sua linguagem atual, tipicamente poética, possa parecer outra coisa. Todos os poemas, todos os textos, são representações dos meus esforços no caminho contemplativo. Não tenho a pretensão de imitar a linguagem poética clássica do zen. Meu objetivo é tornar a expressão de minha natureza humana um meio através do qual eu possa expor a minha prática zen em sua força ou fragilidade. Assim, sou um homem dos tempos atuais. Meus erros e acertos, minhas dúvidas e certezas, pertencem ao mundo atual.

Ao expor minha condição humana, procuro ser honesto com aqueles que leem minhas palavras. Ao exercer minha sensibilidade em plenitude através da poética das palavras, me esforço para apresentar a prática zen no cotidiano, em meio a emoções, percepções e consciência que traduzem a árdua, mas bela tarefa de nos tornarmos melhores, mais amadurecidos, mais abertos aos ensinamentos da existência. Portanto, este livro é um simples testamento de minha humanidade. E essa é a dádiva do zen: nos tornar cada vez mais conscientes de quem realmente somos.

No Dharma,

Monge Kōmyō Sensei.

 

Aqui e Agora

 

Ouço o toque do sino,

A marcar as horas

De minha vida.

Quem sou eu?

Sinto o toque da brisa

Vejo as cores das flores,

O sabor dos amores,

E a cura dos meus temores.

Mas aqui e agora,

Neste precioso alento

Apenas a simplicidade de existir

Sem ansiar outro momento.

Nenhum nome,

Nenhum rosto,

Nenhuma palavra especial.

Apenas um homem

Esperando, sem pressa,

O tempo passar…

Profunda gratidão.

Link para adquirir:

https://loja.daissen.org.br/as-horas-mortas-monge-komyo

 

  • Receba mais artigos como esse, assine nossa newsletter.

Pin It on Pinterest

Share This