Zen: a Grande Matéria de Toda Uma Vida


Texto da série “Memórias de um Casal de Peregrinos”

 

“Praticar o Zen, estudar o caminho, é a grande matéria de toda uma vida. Não deveis subestimá-lo ou ser impaciente com ele. Um mestre dos tempos antigos cortou seu braço e outro cortou seus dedos. Esses são excelentes modelos provenientes da China. Há muito tempo o Buddha Shakyamuni abandonou seu lar e deixou seu país. Esse é um excelente precedente para a prática do caminho.” (Eihei Dogen in: TANAHASHI, 1993. P. 49)

 

A meditação vem sendo cada vez mais utilizada como alternativa terapêutica para acalmar a mente, reduzir a ansiedade, aumentar o foco e otimizar a capacidade produtiva. Embora esses e outros benefícios sejam reais e evidentes para qualquer um que tenha passado tempo suficiente sentado em seu zafu, mal chegam a tocar a superfície do universo da verdadeira prática. Sua instrumentalização acaba por apagar uma rica e bela história na qual, ao longo dos séculos, homens e mulheres colocaram, muitas vezes, suas vidas no limite em busca de uma real libertação, como Dogen explicita na epígrafe deste texto.

Transformar a mente a ponto de revolucionar a forma como se percebe o mundo e o próprio “eu” não é tarefa simples. É comum, no entanto, que o meditador iniciante se sente por poucos minutos e vá se acostumando paulatinamente às exigências físicas e mentais da prática. Há cerca de dez anos, quando comecei a estudar o Dharma de forma autodidata, passei mais de um ano me sentando para meditar sozinho, basicamente fazendo anapana[1], seguindo instruções de livros. Em uma viagem ao interior de São Paulo, após caminharmos por uma trilha até um riacho isolado, convidei a Tamara para nossa primeira prática juntos.

Mas nada disso nos preparou para um retiro. Passar o dia inteiro meditando foi um verdadeiro choque em mentes antes acostumadas às distrações ininterruptas do cotidiano contemporâneo, como também o foi para o corpo a imobilidade obrigatória. Buscava manter a postura ereta sem me mover por toda a sessão, e, conforme o dia passava, as dores se acumulavam. A mente insistia em seus devaneios e poucos eram os momentos de verdadeira concentração.

Uma bem-vinda reviravolta se deu em uma determinada manhã, quando, ineditamente, me senti acordar já em estado de meditação. Recebíamos a instrução de adormecermos meditando e ao despertar iniciar a observação da respiração por ao menos cinco minutos antes de nossos primeiros movimentos na cama. A diferença é que passei aquela noite inteira sentindo como se estivesse meditando, acordei e voltei a dormir algumas vezes, na madrugada, em estado de forte concentração. Ao ouvir o soar do sino às quatro horas, acordei, sem fazer qualquer esforço, aparentemente livre de pensamentos, acompanhando o ritmo do ar que entrava e saía do meu corpo. Em tal estado, fui ao banheiro, depois me troquei e, caminhando até a sala de meditação, senti que o ar parecia mais denso do que nunca, me envolvendo em um abraço que ao mesmo tempo parecia me atravessar. A lucidez calma que me invadiu foi um decreto de paz. A cada nova sessão, costas e joelhos doíam tanto quanto antes, mas, a partir de então, eu sabia que isso era muito pequeno perto do que estava acontecendo dentro de mim, seja lá o que fosse.

Ali, naquele amanhecer frio e enevoado, eu experienciava, de forma embrionária, mas irrefutável, uma verdade que já pressentia, a prática budista ia muito além de apenas relaxamento e foco.

 

Pavimentando o Caminho

São com as suas ações que um praticante zen-budista pavimenta o caminho que ele irá percorrer. A cada pedra colocada, o praticante pode avançar no caminho. Ele pavimenta o caminho com a construção de seu próprio karma, portanto, ele altera seu karma e com isso tiramos a responsabilidade ou o poder sobrenatural de qualquer outro ser lá fora.” GENSHÔ[2]

Após aquele primeiro retiro, marquei sessão extra, pois precisava compartilhar com minha psicóloga todos os meus achados. Naquele consultório, concluímos que, certamente, em meus primeiros anos de vida, haviam me sido negligenciados leite e sono; fato posteriormente confirmado por meus pais – à época do meu nascimento, dois jovens inexperientes, que não sabiam, ao certo, o que fazer com, então, duas filhas que tinham apenas treze meses de diferença de idade entre elas. “12 dias em silêncio são como 12 meses de terapia”, à minha afirmação recebi um aceno em anuência – mas não alta.

Eu precisava mais daquilo, queria mais do autoconhecimento. Não das dores e das privações, certamente, mas do desenrolar do emaranhado de traumas, padrões e ilusões em que eu me reconhecia. “Precisamos fazer uns           cinco retiros destes por ano!”. O que parecia apenas uma hipérbole, aos ouvidos do Thomás, vinha-lhe como um convite, que logo ele tornava realidade em nossas vidas. Passava algumas semanas trabalhando o máximo possível, de modo a aumentar o número de dias de “folga” para irmos a mais retiros. Ainda assim, os pensamentos, mesmo com as práticas diárias, voltavam logo a ficar turvos.

Em Bodhgaya, anos após o nosso primeiro retiro, depois de três semanas em silêncio, sem ver o Thomás, 19 horas por dia em jejum, 10 horas meditando, ao nos reencontrarmos, além de querermos compartilhar tudo o que passáramos naqueles dias, traçávamos estratégias e fazíamos planos para nosso dia a dia. Isso porque, já àquela altura da nossa prática, sabíamos que mesmo parecendo que nunca voltaríamos aos velhos padrões, se não cultivássemos ao máximo o que nos ajudara a lá chegar, não seriam necessárias nem as mesmas três semanas para a paz se esvanecer.

Estávamos a poucos quilômetros do Templo Mahabodhi. Após um rickshaw e alguns minutos, descalços, tomávamos a decisão embaixo da árvore bodhi de que faríamos várias mudanças em nossas vidas para que conseguíssemos manter ou, ao menos, prolongar mais e mais o estado que a mente alcançava durante os retiros. Da alimentação à forma de caminhar, tudo precisava ser sustentavelmente transformado.

Hoje, com todo aprendizado que temos recebido nos sesshins, ficou ainda mais claro que cada ato, ao ser ritualizado, pode conduzir a mente a um estado meditativo já experienciado e, portanto, mais facilmente alimentado. Comer com o oryoki, ler o sutra do coração, recitar o verso das cinco contemplações antes de cada refeição. O dia a dia vai se parecendo mais com um sesshin e um sesshin com o dia a dia.

Esforço Sustentado

Esforço sustentado não é algo que as pessoas deste mundo naturalmente amam ou desejam, mas é o verdadeiro refúgio entre todos.” DOGEN[3]

Como a Tamara narrou acima, logo percebemos que o nosso maior desafio não seriam os retiros, mas sim a manutenção da prática no cotidiano em um volume suficiente para, ao menos, manter a mente que lá foi cultivada. Inicialmente, acostumados à disciplina ao longo de nossas vidas, pensamos que bastaria aumentar a quantidade de horas de meditação e assim fizemos. Mas fomos vendo que a realidade é mais complexa do que isso. A prática formal é o centro, mas é preciso que seja sustentada por uma atitude global.

Monge Genshō ensina que “para manter aquele estado, pós-sesshin, você precisaria praticar mais meditação, não deixar cair, isso sucede com todos, alguns, com dois zazens diários, conseguem segurar os efeitos do sesshin, mas a isso precisaria acrescer uma prática cuidadosa dos preceitos, e, também, um esforço contínuo de plena atenção durante o dia.”[4]

Assim, vemos que diferentemente da aplicação da técnica mindfulness inserida em um contexto terapêutico ligado ao bem-estar do trabalhador/consumidor, a verdadeira prática budista meditativa está conectada à observância de sila[5], ou seja, a uma atenção à linguagem, à ação, ao modo de vida, e à busca por sabedoria.

A cada ciclo de retiros, discutíamos quais comportamentos da vida diária não eram condizentes a uma mente sã. Libertar-se das delusões é uma tarefa grandiosa que só pode ser construída sobre uma forte base, os preceitos. Segui-los nos ajuda no cultivo de uma mente calma, forte e estável. Trata-se de um processo de mão dupla, constatávamos que ao treinarmos as nossas mentes isso se refletia em nossas ações e, ao mesmo tempo, ao treinarmos nossas ações, por meio dos preceitos, isso se refletia em nossas mentes.

Dessa forma, as sessões de zazen diárias, o cultivo de uma mente alerta no cotidiano e a “prática cuidadosa dos preceitos” trabalham em conjunto para diminuírmos nosso apego, raiva e ignorância e para assim, pouco a pouco, nos tornarmos mais livres.

Notávamos, portanto, que seria um equívoco pensar que os preceitos nos aprisionam, nos limitam, pois, muito pelo contrário, sua prática é condição básica para a verdadeira liberdade. Como explica monge Chudô, liberdade não é “a ausência de limites para se fazer o que se quer, mas antes a autonomia, ou seja, a capacidade de apresentar suas próprias regras.[6]

Compreendida essa lógica, percebe-se que para o caminho ser trilhado em todo o seu potencial, ele precisa se fundir à vida de quem o percorre até tornar-se indistinguível dela. É preciso coragem e entrega. Não à toa, as imagens simbólicas usadas para ilustrar a intensidade com a qual quem busca o despertar precisa praticar são tais como: “pular de um penhasco de olhos abertos”, “dar um passo a mais quando equilibrado na ponta de um mastro”, “praticar com a urgência de alguém com a cabeça em chamas”.

Sabemos que temos muitas limitações e que é preciso enormes esforços para mudanças sutis. Mas também sabemos que o acúmulo dessas pequenas transformações é o que vem nos permitindo expandir nossa prática dia após dia, ano após ano. Somos inspirados por cada história dos ancestrais do Zen, por cada relato de esforço e abnegação, por cada vida transformada pela busca do despertar, por cada palestra do nosso mestre e por cada exemplo que encontramos entre nossos companheiros de sangha.

Assim, buscamos nos sentar sem objetivos, mas cheios de inspiração e trabalhamos para que a prática se dê de forma natural, mas com a consciência de que precisamos sempre alimentar nossa determinação. Tendo isso em mente, sempre ajudamos um ao outro para que nunca nos falte inspiração ou disciplina, como Tamara irá relatar a seguir.

Entre retiros e templos fomos trazendo a pratica para o cotidiano

Quando o Retiro Entra em Casa

A condição para despertar […] é estar dormindo[7], era a frase do monge Genshō que me vinha à cabeça a cada tranco involuntário que meu corpo dava na tentativa de me fazer dormir quando, recentemente, em uma empreitada a que nos propusemos, eu lutava contra o meu sono semi-infantil.

Em uma volta de sesshin, imbuídos pela lucidez dos dias de silêncio e horas de zazen, separamos cadeiras, tapete de yoga, organizamos zabuton e zafu para, naquele dia, fazer do nosso jejum semanal de 24 horas, também 24h de zazen. Sabíamos, pelo relato de monge Genshō, que a certa altura da madrugada acabaríamos por fazer mais kinhin que zazen, com o intuito de não cairmos no sono e que as mudanças de postura também seriam essenciais.

As primeiras sessões foram um deleite. Não fazia nem frio, nem calor, era uma temperatura de descanso. Um silêncio pacificador. Meu corpo era um relógio, e minha mente o acompanhava – não divergiam em nada.

Após oito horas trancados no escritório-zendō, chegou o momento de passear com o nosso cachorrinho, o Zopa – que certamente estava achando aquela imobilidade toda já muito estranha. Saímos, meditação em movimento, cachorro e mentes na guia. Nós três juntos éramos um, mais do que nunca. As ruas em volta de casa vêm compondo o mesmo cenário para nossas caminhadas há 27 meses. Naquela tarde, entretanto, o vibrar do pé no asfalto subia à cabeça de forma quase palpável. O pôr do sol em tons pastéis compunha uma paleta inédita que dava cores ao perfume do ar. O vento já dizia que nada mais era do que a gardênia do vizinho. Que, por sua vez, toda úmida, naquele dia seco, delatava a presença do jardineiro. Quem, também, possibilitou a formação do barro grudado nas patinhas do Zopa, confessando nunca ter deixado de ser terra, e que, no fim das contas, é gás carbônico, é vento, é gardênia, são minhas narinas.

Nosso cachorro estranhou tantas horas de imobilidade.

De volta ao “zendō”. Após a terceira sessão da nova rodada de zazen, tudo parou. O sono, para mim, era quase uma espécie de tortura a que o corpo submetia a mente. As horas eram como o nosso cachorro empacado na rua de baixo, não querendo voltar para o marasmo que aquele dia estava sendo para ele. Cheguei a me perguntar sobre a validade daquilo. Mas aí me lembrei de como me sentia angustiada com o sono e a fome nos nossos primeiros anos de retiros e de como, ao aprender a lidar com aquilo, conheci a mim mesma e as partes mais obscuras e esquecidas da minha história de vida vieram à tona. É preciso jogar luz sobre cada canto de nossas mentes, e isso não se dá sem profundo esforço.

“(…) se você não for severo consigo mesmo, e se perder a confiança, o zazen não poderá ser o zazen. Não funcionará. O que torna sua prática cada vez mais profunda é o esforço diário de ficar sentado.” (SUZUKI, 2003, P.35)

 

Uma Estrada Cheia de Vida

Há anos, quando, por causa dos retiros, percebi que sentir algo que eu chamava de fome me deixava extremamente desconfortável e irritável, decidimos introduzir períodos de jejum em nossa rotina. Gradativamente, fomos aumentando as horas e a frequência que ficávamos sem comer. Líamos mais sobre o assunto, consultávamos médicos e seguíamos inserindo pequenas coisas em nossa rotina que nos auxiliassem a criar condições para que nossa mente fosse mais serena e trabalhasse em harmonia com o corpo.

Em 2018, chegamos ao Sri Lanka, transbordando os efeitos daquelas três semanas em silêncio que fizéramos em Bodhgaya. Lá, começamos a trabalhar nossos corpos e mentes para passarmos as mesmas 19h por dia, sem comer. Até que desenvolvêssemos outros hábitos e comportamentos alimentares que nada tinham a ver com o que conhecíamos como nossos.

Café da-manha no Sri Lanka. Muitas vezes a nossa única refeição do dia.

Assim, em nossa trajetória como praticantes, descobri que esses esforços que traçam novos limites são o maior cuidado que podemos ter com nós mesmos. Nas horas difíceis, me agarro aos exemplos de tantas pessoas que se submeteram a situações muito mais difíceis em nome de algo maior. Lembro, por exemplo, da coragem de Jetsunma Tenzin Palmo, uma mulher inglesa que se tornou monja na tradição tibetana e fez um retiro solitário de 12 anos em uma caverna no Himalaia[8]. Há poucos anos, tivemos três dias de aulas sobre o caminho do Bodhisattva com ela em um centro de meditação no norte da Índia. Ela transbordava energia e compaixão. Quanto trabalho sobre si mesma para chegar a tal realização espiritual! Quando a trago à mente, vejo o quanto tenho de caminho pela frente, uma estrada sinuosa, e por vezes cansativa e dura, mas linda, cheia de vida e de amor por todos os seres.

Ao começar a pensar assim, minha aversão ao sono ia se enfraquecendo e mais uma vez me deparei com a verdade da impermanência. Nada dura e logo aquele esforço para me manter acordada seria apenas uma memória sendo narrada em meus escritos. Mas os bons resultados de tal ação continuarão a repercutir em mim. A nossa mente é moldável e podemos trabalhá-la, saber disso nos traz grande liberdade, não precisamos ser reféns de nossas aversões ou apegos. Assim, o que parecia tão intolerável há minutos agora era percebido por mim como uma ferramenta para me trazer o bem. Já havia amanhecido, mas a minha noção de tempo fora perdida ainda na primeira metade da madrugada. Viro-me em direção horária para levantar e fazer mais um pouco de kinhin e só então vejo que o zabuton do meu companheiro insone está vazio. Deve ter ido ao banheiro ou foi beber água e nem percebi. Passo a passo, em um estado de concentração nutrido nas últimas vinte e tantas horas, percorro o pequeno espaço do tapete de yoga, indo e voltando. Decido ir ao banheiro antes de, novamente, me sentar e quando vou à sala, sinto um cheiro muito conhecido vindo da cozinha.

Segurando a forma de metal quente cheia de pãezinhos recém-tirada do forno, Thomás, com olheiras e um sorriso cansado, me diz: “Que tal acabarmos o nobre silêncio e o jejum? Já foram 22 horas e meia de zazen. Vamos recitar os três refúgios?” Olhamos nos olhos um do outro e rimos do estado em que cada um estava. “Pronto, né? Já vimos como é, teremos que repetir?”. Pergunto com a melhor entonação que consegui para não parecer um convite, pois esse aí, à minha frente, além de ser sem limites, é um grande admirador da última lição que Milarepa deu a Gampopa, quando aquele levantou suas vestes, mostrando-lhe os calos em seu corpo, “metade carne e metade pedra[9] –  fruto das infinitas horas em que, durante sua vida, passou sentado em meditação.

 

Texto de

Tamara Kakuji 覚慈, linguista aplicada e professora de línguas. Praticante na Daissen Ji. Escola Soto Zen

Thomás Muryo 無量, professor de Teorias da Comunicação e jornalista.  Praticante na Daissen Ji. Escola Soto Zen.

 

Referências:

Anapanasati Sutta. Acesso em: https://www.acessoaoinsight.net/sutta/MN118.php

CHUDÔ, Monge. As Prisões. Acesso em: https://www.budismohoje.org.br/as-prisoes/

GENSHÔ, Monge. Depois dos retiros. Acesso em: https://www.daissen.org.br/depois-dos-retiros/

__________. Meu Apoio, a Comunidade. Acesso em:  https://www.daissen.org.br/meu-apoio-comunidade/

RINPOCHE, Kyabje Kalu. Luminous Mind: The Way of the Buddha. Wisdom Publications. 2012.

LOW, Albert. A Vaca de Ferro do Zen. Ed. Bodigaya, 1998.

TANAHASHI, Kazuaki (org.). A Lua Numa Gota de Orvalho: Escritos do Mestre Dogen. Editora Siciliano, 1993.

SUZUKI, Shunryu. Nem sempre é assim. Editora Religare, 2003.

[1] https://www.acessoaoinsight.net/sutta/MN118.php

[2] Monge Genshô. Meu Apoio, a Comunidade. Acesso em:  https://www.daissen.org.br/meu-apoio-comunidade/

[3] In: LOW, Albert. A Vaca de Ferro do Zen. Ed. Bodigaya, 1998. P. 22

[4] Depois dos retiros. Acesso em: https://www.daissen.org.br/depois-dos-retiros/

[5] https://www.acessoaoinsight.net/caminho_liberdade/virtude.php

[6] CHUDÔ, Monge. As Prisões. Acesso em: https://www.budismohoje.org.br/as-prisoes/

[7] Não Acreditem em Mim. Acesso em: https://www.daissen.org.br/nao-acreditem-em-mim/

[8] Para saber mais sobre a história de Tenzin Palmo, recomendamos a leitura do livro A Caverna na Neve. Editora Lúcida Letra, 2016.

[9] KALU RINPOCHE. “Luminous Mind: The Way of the Buddha”. 2012.

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