O conceito de livre arbítrio é tipicamente judaico/cristão (os islamitas creem em destino escrito). Segundo tal conceito, o homem faz realmente o que quer; assim surge a culpa e o pecado.
O Budismo ignora o conceito de pecado. Isso porque, no Budismo, a concepção de karma indica que a maior parte do tempo somos arrastados pela sua corrente e, somente algumas vezes, podemos mudar o rumo com nossas ações. Assim, o livre arbítrio é muito relativo; é difícil tomarmos as rédeas da vida. A imagem mais usada é a de alguém em uma forte torrente, que não consegue nadar, é arrastado; às vezes há um remanso é aí que ele pode mudar as coisas, nadar para a margem; mas poucos saem da torrente realmente, apenas mudam um pouco o rumo.
Fonte: Perguntas e respostas utilizadas nos ensinamentos da comunidade Daissen.
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